quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Rebelião de Stonewall - 1969

Sem dúvida a rebelião de Stonewall foi um marco pela luta por respeito e direitos da população LGBTT. Em 28 de junho de 1969 o "Stonewall Bar", que era freqüentado pelo público LGBT da cidade de Nova Iorque, sofria constantes visitas do policiais, sendo além de extorquidos, tratados como animais.
Com luta física e tudo o que encontravam pela frente, os 400 gays aproximadamente, que se encontravam no bar, foram para cima da polícia acabando com as inúmeras pressões e começando de uma vez por todas a luta pelo respeito mundial.
A rebelião de Stonewall para os mais jovens é um fato sem grandes proporções e principalmente no Brasil, mas é questão de honra para todo ativista, escrever, publicar e exaltar os acontecimentos de 1969 no E.U.A.
Uma curiosidade se mostra mais perdida ainda na história de Stonewall.Todas as vezes que a polícia fazia sua blitz, pessoas travestidas.A situação estava tão tensa e com praticamente todas as travestis presas,que os gays e as lésbicas armaram a maior cena de guerra em Stonewall.

“De repente, o camburão chegou e o clima esquentou. Três das mais descaradas travestis – todas em drag – foram empurradas para dentro da viatura, junto com o barman e um outro funcionário, sob um coro de vaias da multidão. Alguém gritou conclamando o povo a virar o camburão. Nisso, saía do bar uma sapatona, que começou uma briga com os policiais. Foi nesse momento que a cena tornou-se explosiva. Latas e garrafas de cerveja começaram a ser atiradas em direção às janelas e uma chuva de moedas foi lançada sobre os tiras…”, saiu no Village Voice.  
No dia seguinte, os policiais voltaram ao bar. Mas a multidão de gays, lésbicas e travestis também voltou mais organizada, com uma atitude mais política, e alguns começaram a pichar frases nas vitrines e nas paredes, reclamando direitos iguais. Outros gritavam exigindo o fim das batidas nos bares gays. Novamente a multidão atirou pedras e garrafas em direção aos policiais e novamente a polícia investiu contra os manifestantes. 
Uma placa foi colocada à vista no bar onde os visitantes podem reconhecer alguns nomes inscritos, entre eles Gunner Scott, director do Massachusetts Transgender Political Coalition (MTPC); Grace Sterling Stowell, directora executiva da Boston Alliance of GLBT Youth (BAGLY); a sempre activista Nancy Nangeroni, ex-presidenta da International Foundation for Gender Education (IFGE) e ex-"co-host" da GenderTalk Radio, hoje na GenderVision; e Cole Thaler, membro fundador da MTPC, hoje advogado de direitos transgénero na nova-iorquina Lambda Legal.Todos esses, heróis de 1969.
Os três dias que marcariam de uma vez por todas a luta por direitos iguais se seguiu com protestos pró lésbicas, trans e por aí a fora.
Devemos nos espelhar no passado, para obter forças de lutar contra a homofobia e a intolerância sexual.



Por Erik



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